Os comércios no bairro Arcádia vivem uma onda de assaltos. As invasões assustam os comerciantes que pedem reforço no policiamento: “Sentimos abandonados e à mercê dos ladrões”.

A escalada de crimes tem tirado o sossego de comerciantes na sede do município. Em apenas cinco meses, o Restaurante Faustino’s, localizado na avenida Prefeito Gil Diniz, 353, foi alvo de três arrombamentos, no fim de 2024, durante o Carnaval e novamente no final de abril deste ano. 

Na mesma noite, a pastelaria vizinha, Pastel das Abóboras, também foi invadida. De acordo com a proprietária do restaurante, Ana Cristina Vinhal e Melo, o prejuízo é alto e o sentimento de vulnerabilidade só aumenta. 

“O ladrão levou produtos da cozinha e arrombou todas as geladeiras para levar bebidas. Ainda invadiu a pastelaria do meu irmão. Foi um estrago e um prejuízo imenso”, relatou a comerciante.


O marido de Ana Cristina, Alexandre Melo, também expressou indignação com a falta de segurança na região. 

“Já tivemos dias mais tranquilos na região, mas hoje a realidade é outra. Estamos próximos ao Colégio Novos Tempos, um local que deveria ter melhor policiamento. Mas falta segurança e a criminalidade avança. A loja de festas em frente ao colégio já foi invadida duas vezes. As câmeras mostraram que o mesmo homem cometeu os crimes em diferentes datas”, explica Melo.


As imagens de câmeras de segurança mostram com nitidez o autor dos furtos, que entrou e saiu várias vezes do restaurante com um saco preto.

O homem arrombou as geladeiras e ainda levou um monitor de computador. Todas as imagens foram entregues à Polícia Civil, no momento do registro do boletim de ocorrência.

Mesmo com as denúncias e a entrega das imagens às autoridades, os comerciantes afirmam que ainda não houve nenhum retorno efetivo. Todos aguardam medidas concretas.

“Não queremos apenas registrar BO. Queremos policiamento de verdade, presença das forças de segurança e uma resposta do poder público. Queremos solução. Estamos nos sentimos abandonados”, reclama Alexandre Melo.


A redação do DC Online enviou a publicação para a Polícia Militar de Minas Gerais e questionou quais ações serão planejadas para reforçar a segurança na região.