Manifestantes representam "casamento" entre União Europeia e o Protocolo de Kyoto, em DurbanFoto: BBC kt49
Perto do fim do encontro das Nações Unidas sobre mudanças climáticas em Durban (COP-17), na África do Sul, novas alianças e concessões parecem estar costurando o esqueleto de um novo acordo global para reduzir emissões de gases do efeito estufa que poderia ter efeito a partir de 2020.
Na noite de quinta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, falava, otimista, em um "espírito de cooperação", poucas horas depois de os Estados Unidos terem dito claramente que apoiam o plano da União Europeia de um processo que levaria a um tratado com força de lei e metas de redução de emissões.
O possível acordo que se desenha em Durban deve dar sobrevida ao Protocolo de Kyoto, que expira daqui a um ano, com as metas de redução de emissões propostas em Copenhague, ainda que, entre os grandes emissores de CO2, apenas a UE seja incluída.
Por outro lado, ele abriria caminho para um pacto inédito, caso o "espírito de cooperação" citado pela ministra Izabella Teixeira se manifeste na forma de flexibilidade e concessões.
Fonte: BBC.