O valor das operações de financiamentos imobiliários no primeiro bimestre cresceu 84% em relação ao mesmo período de 2005. 10h4j
São R$ 948,6 milhões, ante R$ 515,5 milhões em janeiro e fevereiro do ano ado. Em unidades vendidas, o aumento é de 67,8%. Foram vendidos 11,9 mil imóveis no bimestre, ante 7,1 mil do mesmo período de 2005.
Em 12 meses, são R$ 5,23 bilhões em financiamentos, 65% acima do volume registrado em fevereiro do ano ado, segundo os dados da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Um recorde. Em fevereiro, o volume de contratações alcançou R$ 478,2 milhões, superando até o valor de janeiro, de R$ 470,4 milhões, mesmo com número reduzido de dias úteis. Em relação ao mês de fevereiro de 2005, a expansão foi de 99,5%.
Os números confirmam o bom momento do mercado imobiliário brasileiro e as previsões de dias melhores. Os bancos aram a oferecer novas formas de crédito para a compra de imóveis e novas linhas surgem a todo o momento para a aquisição de imóveis novos e usados.
Já existem planos com prestações fixas por dez anos, combinações de taxas fixas ou mais baixas no início do financiamento (veja opções abaixo), linhas de crédito para moradias a partir de R$ 40 mil, fora a concedida pela Caixa Econômica, financiamento de até 80% do valor da unidade, diante 70% no ado, prazo estendido para 18 anos, diante 15 anteriormente, menor índice de comprometimento da renda e juros inferiores a 12% ao ano. A Caixa também voltou a financiar unidades com recursos da poupança, após 13 anos de ausência, e repetirá em 2006, o orçamento para a habitação.
TR - Portanto, é um bom momento adequar seu orçamento familiar, incluindo a prestação da casa própria. Você não deve ter medo do ado não muito distante, de inflação elevada e juros extorsivos, que jogaram muitos mutuários na inadimplência e fizeram muitos perderem o imóvel financiado. Mas um bom planejamento é essencial, de preferência comprometendo com a prestação um percentual inferior ao máximo permitido pelo próprio banco.
A TR, principal fator de reajuste dos financiamentos pelos bancos, gira em torno de 2% ao ano e os juros tendem a recuar significativamente diante da melhora da economia e da nova fase de estabilidade. Até o IGP-M, que indexa os contratos dos financiamentos realizados diretamente com as construtoras, teve o menor resultado da série histórica da FGV e ficou em 1,21% em 2005. Mas o ideal é fugir desse indexador e optar pelas prestações fixas, que apesar dos juros maiores garantem a previsibilidade, ou reajustes do saldo devedor pela TR, que é mais controlada e tende a ser menor que os índices de preços no longo prazo Opcões